sábado, 25 de fevereiro de 2012

Guerreira da França

"Em certo dia, Joana escreveu ao rei uma carta, pedindo conselhos, e o rei aceitou recebê-la (os motivos da concordância do rei são desconhecidos). Dessa maneira, Joana D’Arc partiu para a corte no dia 13 de fevereiro de 1429 e chegou ao Castelo de Chinon, residência do rei Carlos VII (filho de Carlos VI. É interessante ressaltar que a Inglaterra não reconhecia a legitimidade do governo de Carlos VII), no dia 23 de fevereiro. As primeiras palavras de Joana para o rei foram em relação à visão que havia tido.
Entretanto, o rei somente acreditou em Joana quando ela falou sobre os vários pedidos que ele fizera a Deus, enquanto rezava solitário na Igreja. Após ser testada também por teólogos, Joana D’Arc recebeu do rei uma espada, um estandarte e o comando geral dos exércitos franceses.
Joana queria atacar a região de Orleans sob o comando dos ingleses, por isso enviou um aviso a eles: “A vós, ingleses, que não tendes nenhum direito neste Reino de França, o Rei dos Céus vos ordena, e manda, por mim, Joana, a Donzela, que deixeis vossas fortalezas e retorneis para vosso país, caso contrário farei grande barulho”."

Arrisco a dizer que a história de Joana d'Arc é muito mal conhecida.
Essa guerreira francesa, aos 13 de idade, disse receber mensagens sublimes do Alto para defender a França em mais um período turbulento, onde foi conhecido como Guerra dos Cem Anos (
1337-1453), quando enfrentou sua rival Inglaterra.
Esta jovem nada mais teve que uma mediunidade aflorada, que ajudou-a em sua missão terrena.
Em sua última batalha, na cidade de Paris, foi ferida e levada pelos ingleses. Passou 6 meses sob interrogatórios, sendo os mesmos com objetivo de "provar" que Joana era enviada do demônio, que esta seria uma bruxa pelo fato de ouvir vozes do "além".
Finalmente, Joana é condenada à fogueira. A execução ocorreu na praça central de Roeun, no ano de 1431. E em quanto as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram."
Simplesmente mediunidade! Sem mais fantasias ou misticismos...


Vejamos "
no capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.
Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho.
Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira." http://www.espiritismogi.com.br/biografias/darc.htm
Fica um recado para aqueles que acabaram de descobrir suas faculdades mediúnicas: estudem! Não se envergonhem e nem tenham medo das críticas da sociedade, ainda atrasada. Tenham suas mediunidades confiada à Jesus Nosso Mestre e aos Seus ensinamentos. Trabalhem muito.
Não esmoreçam! Cumpram sua missão mesmo que tenham de perder sua liberdade*, assim como Joana d'Arc e tantos outros ilustres médiuns a fez. 
Que Deus ilumine-os!

*abrir mão de algo/alguém/você.






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