segunda-feira, 7 de maio de 2012

A história da política (Pt.1)


A politica do Antigo Egito:

O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito.
Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó. A centralização política era, vez após vez, questionada pelos monarcas.
O enfraquecimento militar decorrente da separação territorial possibilitou a invasão dos assírios, em 662 a.C.. Reagindo a dominação dos assírios, Psamético I realizou um novo processo de centralização do governo egípcio. Esse período, conhecido como Renascimento Saíta, foi marcado pelo amplo desenvolvimento das práticas comerciais entre os egípcios. Sob o governo do faraó Necao, patrocinou uma expedição de circunavegação do continente africano. 
Em 525 a.C., os persas conseguiram conquistar os egípcios no momento em que se vivia um período de instabilidade, marcado por diversas revoltas camponesas. Nos séculos seguintes, os egípcios foram alvo da dominação de outros diferentes povos. Influenciado pela diversidade cultural de seus dominadores, o Egito tornou-se uma região marcada por uma intensa variabilidade cultural.

A Politica da Mesopotâmia:

  • Povoamento:
Sumério: Seu povoamento se inicio com exploração da planície do Delta na época do surgimento das primeiras cidades (auxiliaram no desenvolvimento urbano da região), deixando obras próprias como expressão de cultura sacra.
Sumitas: Junção dos Aromitas e Aromeus, tendo constante conflito por solo agrário entre esses povos sedentários e nômades. No inicio da constrição da constituição dos povos que partilham da mesma demanda da caça e coleta passaram a se estabelecer em vales devido a dificuldade de erguer muros.
Economia:
Basicamente agro-pecuaria com grande avanço tecnológico no setor agrícola levando a criação de um sistema de irrigação facilitando a agricultura nas zonas áridas em virtude da revolução Neólitica (substituição do “modelo” nômade pelo sedentarismo), que levou a um certo “início” das relações comerciais e busca de metais (Betume e Bronze). Criação do sistema de credito e contábil.
  • Política:
Monarquia centralizada com a figura do rei divino nas megalópoles, em que esta entidade devia equilíbrio econômico ao estado, proteção da população, guerras e coletas de impostos das aldeias vencidas.

A política da Antiga Grécia:

Atenas reinventa a política com a cidadania e a democracia. Com a democracia, Atenas também inventou o cidadão encarregado de gerir a vida política e religiosa da cidade-Estado. Uma democracia direta exemplar, não fosse o cidadão representar um número restrito de habitantes. Para os gregos não se trata de preservar uma pureza étnica, mas de limitar as vantagens de que se beneficia aquele cidadão. Só aqueles que possuíam o título de cidadão poderiam pretender à plenitude de uma vida teoricamente livre e responsável, à igualdade perante a lei e à participação nos assuntos políticos. Mas quem, na Atenas clássica, pertence a tal categoria? Apenas os homens de idade adulta podem ser considerados cidadãos plenos, os jovens adquirem cidadania por volta dos 18 anos, já as mulheres não fazem parte do corpo político.
  • A educação dos Espartanos:
O modelo de cidadania em Esparta se baseava na formação dos jovens, uma incumbência da sociedade. Até os 30 anos de idade, o jovem recebe uma educação rígida, que o prepara para a guerra e para a gestão política da cidade.
  • Economia Ateniense e os estrangeiros:
É preciso reconhecer que os estrangeiros desempenham um papel muito importante na economia das cidades-Estado e notadamente daquelas que viviam de artesanato e do comércio. Era o caso de Atenas onde, à parte do setor agrícola, os metecos (estrangeiros) eram numerosos em vários setores de atividades indispensáveis à economia ateniense: banqueiros, homens de negócios, comerciantes e armadores, que mantinham sob seu domínio boa parte do funcionamento marítimo, estavam também presentes, ainda que em menor escala, no trabalho de olaria, nas construções públicas, na exploração das minas, nas fábricas de armas e exerciam inúmeras profissões artesanais.
Só houve verdadeiramente integração dos estrangeiros quando, ao termo de uma presença mais longa no território da cidade e de uma frequentação mais assídua dos cidadãos, esses estrangeiros ou seus filhos tinham acesso à cidadania.
  1. Conceito de cidadania: cidadania se refere àquele que é cidadão, indivíduo que possui direitos civis e políticos de um estado livre.
  2. Política: vem de politikos; que diz respeito ao cidadão. 


       Faz-se necessário exaltar e analisar uma pequena parte sobre a cidadania em Atenas:
"(...) mas de limitar as vantagens de que se beneficia aquele cidadão." (parágrafo 1, terceira frase; A política da Antiga Grécia)
       Notamos que a cidadania é um tesouro que, já naquela época, foi manipulado pelas autoridades políticas com muito zelo, pois, ser cidadão é um poder na mão de cada indivíduo que se torna possuidor deste título.
       Concluímos então, meus caros leitores, que temos um grande poder político em nossas mãos e devemos fazer uso do mesmo com responsabilidade e consciência do bem que podemos intentar.

Por: Paula F. e Wagner Luiz.
Fonte de pesquisa: Antigo Egito: (http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/historia-politica-do-egito-antigo.htm
Mesopotâmia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº 6)
Antiga Grécia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº8)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Apenas um adolescente

"A velocidade, nível e estratégia com que Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) esculpiu o seu império é material para a lenda. Ele foi o melhor comandante militar do mundo antigo e possuía um incansável vigor para a expansão. O império de Alexandre não se estendeu apenas pelo mundo grego, mas também dentro do Egito (onde ele fundou a cidade de Alexandria) e no Paquistão.
Alexandre conquistou não apenas com poder, mas utilizando sua inteligência. Em lugar de destruir os países que conquistou, ele os regeu com justiça e assimilou seus habitantes em seu governo e seu exército. Isto ficou conhecido como política da fusão.
Mas ele era um homem com defeitos. Alexandre bebia muito, abusou de sua saúde até o limite em incansáveis batalhas, e não deixou herdeiros. Exausto, Alexandre morreu de febre com apenas 32 anos. Sem ele, seu império não demorou muito em colapsar."http://discoverybrasil.uol.com.br/guia_grecia/grecia_expansao/grecia_alexandre_grande/index.shtml





"Aos 18 anos, Alexandre,
no comando de um esquadrão de cavalaria, já havia vencido o batalhão sagrado de Tebas na batalha de Queronéia (338). Seu pai, Rei Filipe II, lhe passou valiosos ensinamentos na arte da guerra."

"A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria(aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de tempo. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte( isso ate os 32 anos)." http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre,_o_Grande#Vida



Então, podemos observar que Alexandre "o Grande" não passava de um rapaz normal
, com qualidades, defeitos e fraquezas como qualquer outro, o seu diferencial está em sua educação. Para maior entendimento leia o trecho à seguir: "
Apesar de violento, Alexandre também era culto e sofisticado. Ele adquiriu uma sólida formação cultural graças às aulas que recebeu de Aristóteles, um dos maiores filósofos da Antigüidade. Aristóteles estudou na Academia de Platão, importante filósofo grego. Foi Filipe 2º quem confiou a educação de Alexandre aos cuidados de Aristóteles." retirado do link: http://educacao.uol.com.br/historia/alexandre-o-grande-como-o-rei-da-macedonia-construiu-seu-imperio.jhtm
Além de sua educação teve, também, uma boa preparação física e psicológica para o que teria de enfrentar assumindo o trono de seu pai.


(Algo a parte¹: Lembrando de nunca julgar alguém por seus defeitos pois temos bons exemplos de personalidades, humanos normais com seus limites e falhas, que mudaram o rumo do mundo, além de Alexandre temos Einstein que sofria de dislexia, Newton de depressão, entre outros.
Algo a parte²: Melhoremos a política, controlemos a mídia e, assim, melhoraremos a educação brasileira. Mas isso não acontecerá por mágica, precisamos da união e do "abrir de olhos" do povo brasileiro... Não se precisa de um Aristóteles. Precisamos de você.)


Com estas informações acima quero lhe mostrar, caro leitor, que independente da sua idade, você pode mudar o rumo da sua vida ou da vida de outrem ou até mesmo a de toda uma população. Só é preciso ter força de vontade e fazer acontecer a mudança almejada.
Comece por você! Mude a sua maneira de agir diante das dificuldades, mude seus maus hábitos, mude o seu modo de ver os valores sociais. E quando estiver preparado para enfrentar o mundo de frente, então, vá a luta e faça de SEU país um lugar melhor, faça com que ele seja um exemplo em ética e moral, em política e economia, em saúde e educação,
em amor e compaixão...
Não importa sua idade ou o seu nível de QI, desde já você pode estar realizando as grandes mudanças em busca do melhor para si e para todos! 
Após esta pequena leitura, em sua conclusão, pergunto-lhe: O que o impede de lutar por melhorias?




Até a próxima, meu caros leitores. Que Vosso Pai os ilumine!