A politica do Antigo Egito:
O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou
estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação de dois reinos: o Alto e o Baixo
Egito.
Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia
centralizada formada por súditos subordinados ao poder do monarca. Dessa
maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e
obras administradas pelo governo do faraó. A centralização política era, vez após vez, questionada pelos
monarcas.
O enfraquecimento militar decorrente da separação territorial
possibilitou a invasão dos assírios, em 662 a.C.. Reagindo a dominação dos
assírios, Psamético I realizou um novo processo de centralização do governo
egípcio. Esse período, conhecido como Renascimento Saíta, foi marcado
pelo amplo desenvolvimento das práticas comerciais entre os egípcios. Sob o
governo do faraó Necao, patrocinou uma expedição de circunavegação do
continente africano.
Em 525 a.C., os persas
conseguiram conquistar os egípcios no momento em que se vivia um período de
instabilidade, marcado por diversas revoltas camponesas. Nos séculos seguintes,
os egípcios foram alvo da dominação de outros diferentes povos. Influenciado pela
diversidade cultural de seus dominadores, o Egito tornou-se uma região marcada
por uma intensa variabilidade cultural.
A Politica da Mesopotâmia:
- Povoamento:
Sumério: Seu povoamento se inicio com exploração da
planície do Delta na época do surgimento das primeiras cidades (auxiliaram no
desenvolvimento urbano da região), deixando obras próprias como expressão de
cultura sacra.
Sumitas: Junção dos Aromitas e Aromeus, tendo constante
conflito por solo agrário entre esses povos sedentários e nômades. No inicio da
constrição da constituição dos povos que partilham da mesma demanda da caça e
coleta passaram a se estabelecer em vales devido a dificuldade de erguer muros.
Economia:
Basicamente agro-pecuaria com grande avanço tecnológico no
setor agrícola levando a criação de um sistema de irrigação facilitando a
agricultura nas zonas áridas em virtude da revolução Neólitica (substituição do
“modelo” nômade pelo sedentarismo), que levou a um certo “início” das relações
comerciais e busca de metais (Betume e Bronze). Criação do sistema de credito e
contábil.
- Política:
Monarquia centralizada com a figura do rei divino nas
megalópoles, em que esta entidade devia equilíbrio econômico ao estado,
proteção da população, guerras e coletas de impostos das aldeias vencidas.
A política da Antiga Grécia:
Atenas reinventa a política com a cidadania e a democracia.
Com a democracia, Atenas também inventou o cidadão encarregado de gerir a vida
política e religiosa da cidade-Estado. Uma democracia direta exemplar, não
fosse o cidadão representar um número restrito de habitantes. Para os gregos
não se trata de preservar uma pureza étnica, mas de limitar as vantagens de que
se beneficia aquele cidadão.
Só aqueles que possuíam o título de cidadão poderiam pretender à plenitude de
uma vida teoricamente livre e responsável, à igualdade perante a lei e à
participação nos assuntos políticos. Mas quem, na Atenas clássica, pertence a
tal categoria? Apenas os homens de idade adulta podem ser considerados cidadãos
plenos, os jovens adquirem cidadania por volta dos 18 anos, já as mulheres não
fazem parte do corpo político.
- A educação dos Espartanos:
O modelo de cidadania em Esparta se baseava na formação dos
jovens, uma incumbência da sociedade. Até os 30 anos de idade, o jovem recebe
uma educação rígida, que o prepara para a guerra e para a gestão política da
cidade.
- Economia Ateniense e os estrangeiros:
É preciso reconhecer que os estrangeiros desempenham um papel
muito importante na economia das cidades-Estado e notadamente daquelas que
viviam de artesanato e do comércio. Era o caso de Atenas onde, à parte do setor
agrícola, os metecos (estrangeiros) eram numerosos em vários setores de
atividades indispensáveis à economia ateniense: banqueiros, homens de negócios,
comerciantes e armadores, que mantinham sob seu domínio boa parte do
funcionamento marítimo, estavam também presentes, ainda que em menor escala, no
trabalho de olaria, nas construções públicas, na exploração das minas, nas
fábricas de armas e exerciam inúmeras profissões artesanais.
Só houve verdadeiramente integração dos estrangeiros quando,
ao termo de uma presença mais longa no território da cidade e de uma
frequentação mais assídua dos cidadãos, esses estrangeiros ou seus filhos
tinham acesso à cidadania.
- Conceito de cidadania: cidadania se refere àquele que é cidadão, indivíduo que possui direitos civis e políticos de um estado livre.
- Política: vem de politikos; que diz respeito ao cidadão.
Faz-se necessário exaltar e analisar uma pequena parte sobre a cidadania em Atenas:
"(...) mas de limitar as vantagens de que se beneficia aquele cidadão." (parágrafo 1, terceira frase; A política da Antiga Grécia)
Notamos que a cidadania é um tesouro que, já naquela época, foi manipulado pelas autoridades políticas com muito zelo, pois, ser cidadão é um poder na mão de cada indivíduo que se torna possuidor deste título.
Concluímos então, meus caros leitores, que temos um grande poder político em nossas mãos e devemos fazer uso do mesmo com responsabilidade e consciência do bem que podemos intentar.
Por: Paula F. e Wagner Luiz.
Fonte de pesquisa: Antigo Egito: (http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/historia-politica-do-egito-antigo.htm)
Mesopotâmia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº 6)
Antiga Grécia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº8)
Fonte de pesquisa: Antigo Egito: (http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/historia-politica-do-egito-antigo.htm)
Mesopotâmia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº 6)
Antiga Grécia: Revista História Viva - Grandes Temas (Edição Especial Temática nº8)
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